Membros do nosso departamento técnico de I+D apresentaram vários artigos técnicos.
Cerca de 100 pessoas de 25 países disseram presente durante os dias 24 e 25 de Novembro na universidade Politécnica de Valência, neste primeiro simpósio organizado pela Associação Internacional de protecção contra o Raio (ILPA). O evento teve-se como um encontro aberto e participativo entre investigadores empresas fabricantes, distribuidores eléctricos e consultores.
Como membro fundador da ILPA e organizador do encontro, participámos activamente neste encontro, no qual membros do nosso departamento técnico de I+D apresentaram diferentes artigos técnicos.
Os módulos de Susana Polo e Verónica Pomar apresentaram estudos empíricos em que estatisticamente corroboram o correcto funcionamento dos pára-raios com dispositivos de ionização não rádio activa. Susana Polo, licenciada em física, explicou a eficácia, demonstrada por vários meios de comunicação, de 4645 instalações em Espanha auditadas periodicamente por Aplicaiones Tecnologicas.
Verónica Pomar, Engenheira industrial apresentou dados a nível mundial, realçando que o numero de incidentes registados foi insignificante para uma experiencia acumulada equivalente a 4.652.600 anos de serviço de 550.000 dispositivos e 174.473 descargas esperadas.
Pela sua parte, David Ruiz, Engenheiro em Electrónica, fez uma excelente revisão dos diferentes sistemas standerizados de protecção contra o raio e como conclusão chave apontou que, ainda que existam aspectos cuja base cientifica está todavia em estudo, a efectividade dos mesmo fica demonstrada pela enorme experiencia acumulada através das numerosas instalações realizadas.
Moisés Poza, também Engenheiro em Electrónica, dedicou a sua apresentação ao papel da protecção contra as sobretensões que causam os raios, donde nos expôs os resultados de um estudo que mostra a importância dos conectores para a melhoria da tensão residual e apresentou um sistema de conexão optimizado, provado com diferentes ondas de acordo com a norma IC 61643
No terreno da protecção preventiva, Carlos Torralba, Engenheiro em Telecomunicações, falou da detecção de trovoadas eléctricas através da medição do campo eléctrico sem elementos moveis, assim como da resposta do nosso detector de trovoadas Classe I segundo a Norma EN 50536, medindo a evolução do campo eléctrico de trovoadas reais que se produziram sobre a nossa sede.